Abaixo alguns cliques do Rio Tietê e da travessia de balsa feita por nós de manhãzinha.

Na ida durante a travessia de balsa uma cena muito chocante, uma mulher bêbada sai de dentro da balsa caminhando cambaleante, pronuncia algumas palavras que não me recordo e cai bem onde a balsa se conecta com a terra firme meio que desmaiada. Os caras da balsa vão até lá e carregam ela pra um canto a tirando da lama, deixam ela jogada dormindo na grama e a balsa parte. Não soubemos de onde veio essa personagem e nem para onde foi, e o que pudemos aprender com ela?

Talvez nada, mas o que eu sei é que, levamos três litrão pra beber no acampamento, pinga de alcatrão, licor de chocolate, vinho, e não bebemos nada. Chegamos a abrir o licor, só que ninguém teve vontade de virar o copo ou beber além do primeiro gole. Voltaram tudo, trouxemos as bebidas todas de volta. É, utilizamos o motivo de que estava muito quente pra beber, mas a imagem da velha bêbada caindo de cara na lama e sendo carregada pro canto pra sair do caminho da balsa ainda estava em nossos inconscientes.

Na volta outro caso triste, estávamos em Lins esperando e fazendo hora para voltarmos até Marília. Eu tinha ido até o supermercado comprar alguma coisa e o pessoal ficou por lá. Quando retornei do supermercado estavam todos brancos de susto e roxos de vontade de contar o que tinha se passado na minha ausência. Coisa de filme mesmo.

Presenciaram o desenrolar de um caso de pedofilia no banheiro da rodoviária de Lins.
Ao que parece, meus amigos contando, um velho tentou estuprar, ou conseguiu (não se sabe) um menino dentro do banheiro, o guardinha percebeu uma movimentação estranha, flagrou a cena e correu atrás do velho e chamou a polícia. O menino desnorteado e pálido de medo, vergonha e pânico saiu do banheiro e foi até próximo dos meus amigos, que segundo eles trocaram algumas palavras nas quais puderam sentir o desespero e a dor em cada sílaba proferida pelo garoto.
Depois os policiais apareceram e conseguiram pegar o velho pedófilo, e localizaram também o pai do menino e foi todo mundo para a delegacia resolver o caso e nosso contato com o assunto morreu aí.
Mas até um mendigo que estava por lá, acabou fazendo amizade com meus amigos pelo ódio compartilhado com relação ao velho pedófilo, já que o mendigo dizia: se fosse com meu filho eu matava esse velho... afirmação corroborada pela indignação do pessoal com o ocorrido. Depois o mendigo veio contar do caso do cara que morreu em Guaimbê porque comeu jaboticaba e tomou café (versão do mendigo para o clássico leite com manga) e caiu no descrédito do pessoal.
Aproveitando que citei Guaimbê, tenho que listar as cidades que conhecemos nessa viagem e pelas quais passamos, Júlio Mesquita, Guarantã, Cafelândia, Lins, Guapiranga, Sabino, Sales, Guaimbê e Getulina.

Em Sabino, uma cidade muito pequena e limpa que atravessamos a pé, tirei fotos da praça da matriz muito bonita e bem cuidada. A igreja tem um ar muito inspirador, deu até uma idéia para o rpg, se algum dia voltar a mestrar vampiro.

Há outras histórias que ocorreram na viagem desse carnaval, algumas menos contáveis e outras menos interessantes, e que só quem foi sabe do que eu estou falando, mas foi inesquecível sem dúvida, pelo menos até a próxima.

Gostei muito de lá também por causa da segurança o camping é muito seguro, e podíamos largar a barraca lá a vontade e ir nadar e voltar e tudo estava como deixamos, sem ninguém ter mexido em nada. Da próxima vez que formos, como já vimos que lá é tudo bem organizado, a comida barata, o banho de graça e seguro, iremos de moto.
Algumas fotos da prainha que era o que tinha de melhor por lá, além da música o tempo todo, e digo o tempo todo mesmo, sem parar, de madrugada até as seis da manhã e direto até anoitecer de novo!!! Aprendi a dançar o kuduro por lá também entre outras histórias que prefiro não comentar!
Muito boa a praia lá, o rio não estava limpíssimo mas nadável e sem algas. Tem bastante parte rasa e dá para nadar, além do que tivemos muita sorte e fez sol todos os dias, e muito calor, por causa do calor nadamos até de noite. E como não esquecemos do repelente, as noites foram boas e sem mordidas de mosquito ou qualquer inseto.
Tinha banana para andar por lá e pedalinho, o preço não era caro, e até cogitamos ir, mas o Gley ficou com medo do colete não flutuar... sem noção, e acabou que não fizemos o passeio, mas da próxima vez a gente vai, o jet ski era mais caro só que deve ser bem mais emocionante, só que imagino que precise de licença pra pilotar, eu não sei ao certo.
Quando chegamos estava lotado de barracas, foi difícil arrumar um espaço, na segunda-feira deu uma esvaziada, mas de madrugada para terça-feira começou a encher de novo. O povo muito simpático, conheci a primeira dama também muito atenciosa. Tinha banho quente, comunitário, mas haviam alguns horários estratégicos que você pegava todos os chuveiros vazios, mas também dava para tomar banho nas duchas a beira rio, com água fria mesmo no estilo banho BBB, não muito eficaz.
Muito arborizado tem até um campo de futebol lá dentro, e vários quiosques para alugar, o maior 35,00 a diária e o menor 25,00 com churrasqueira. Ah, e quanto a balsa, que atravessa do porto de Sabino até Sales, ou melhor até a prainha do Torres... como procurei o preço dessa bendita balsa na internet, e não encontrei de jeito nenhum. Só ligando na prefeitura de Sabino me informaram os preços e mesmo assim rolou uma dúvida na voz da moça que deu a informação de modo que só confirmamos por lá mesmo.






Essa foi montada hein, Douglas com o óculos querendo dar uma de intelectual, mas ficou mais pra uma coisa assim... alegre... bem alegre... e o Júlio do lado quase rindo. Ah, não sei o que está na lousa, porque a aula era minha, mas não foi eu quem desenhou ou escreveu aquilo ali não.
Aqui as irmãs, Flávia e Alessandra, fechando especialmente essa sessão de fotos no blog. O orkut eu não sou muito de passar não, mas as fotos dá pra pegar aqui como prometi, valeu meninas, beijo e abração!

